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Amazônia+21: Rondônia é exemplo de desenvolvimento sustentável na região amazônica
Por Marcelo Gomes
O Brasil, em especial a Amazônia, esteve no centro das discussões em Glasgow, na Escócia, durante a COP26. As Federações das Indústrias dos nove estados que compõem a Amazônia Legal estão atentas ao potencial da floresta e criaram o Instituto Amazônia+21, cujo objetivo é fomentar negócios sustentáveis na região. Rondônia, onde nasceu o projeto do instituto, é um exemplo de como os estados amazônicos podem se desenvolver sem degradar o ambiente.
O Instituto Amazônia+21 nasceu a partir do Fórum Mundial, em novembro de 2020, com o propósito de difundir os princípios de ESG (ambiental, social e governança, da sigla em inglês), apoiar a criação de novos negócios e projetos sustentáveis na Amazônia, bem como adequar empreendimentos já existentes para práticas sustentáveis, dialogando com as demandas locais e com a vocação econômica da região, que abrange 772 municípios e abriga cerca de 24 milhões de brasileiros. O comando ficou sob responsabilidade da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), mas conta com a participação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e demais Federações das Indústrias nos estados da Amazônia Legal.
O presidente da FIERO e também do Instituto, Marcelo Thomé, explica que a concepção do Instituto Amazônia+21 contempla uma pauta de negócios que enxerga na região o principal vetor de desenvolvimento sustentável do Brasil e da indústria verde brasileira. O objetivo, segundo ele, é fazer justamente a interação entre o empresário amazônico, que conhece bem e deve apresentar sua realidade, com aquele que pode investir e impulsionar projetos de impacto.
Levantamento da FIERO aponta que 40% da economia global está baseada em produtos e componentes derivados da biodiversidade. “O bioma Amazônico é a base mais valiosa para geração de riquezas a partir de negócios sustentáveis”, considera o presidente do Instituto.
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