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KATIANNY ARAÚJO

O desequilíbrio hormonal pode prejudicar sua pele. O que fazer para melhorar?

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As mudanças cíclicas do estrogênio e da progesterona afetam tudo, desde a umidade até a elasticidade da pele. Além disso, os hormônios sexuais não afetam apenas a pele. Estudos sugerem que eles também podem causar uma série de alterações imunológicas, podendo até mesmo influenciar o curso da psoríase.
O estrogênio está associado ao aumento da produção de colágeno, à espessura e hidratação da pele, cicatrização de ferimentos e também melhora a função de barreira da pele.
Todos têm uma proporção determinada de hormônios pelo corpo. Quando este equilíbrio é perturbado, os problemas começam. Daí a importância de pensar em hormônios e pele. Quando hormônios esgotam ou não são produzidos tanto quanto deviam ser, seu equilíbrio é abalado, o que se mostra na pele rapidamente.
O desequilíbrio hormonal pode acontecer com mais frequência em algumas fases como a puberdade, durante a menstruação, a gravidez e também a menopausa. “Mas algumas pessoas podem ter desequilíbrios hormonais frequentes que podem ser causados por fatores externos, como o uso de medicações, estresse, alimentação desregulada, sedentarismo, fumo, obesidade e também por problemas no sistema endócrino”, acrescenta.
A Dra. Katianny Araujo Biomédica, Pós-graduada em Biomedicina Estética, afirma que é importante procurar um médico de confiança e realizar exames clínicos pelo menos uma vez por ano para que um monitoramento dos hormônios seja feito e, assim, a saúde esteja sempre em dia. “Lidar com hormônio é coisa séria e só um profissional experiente pode orientar o paciente”, destaca.
Quatro dicas eficientes para melhorar o equilíbrio hormonal: fazer atividade física, ter uma boa noite de sono, diminuir o consumo de açúcar e carboidratos, administrar o estresse.
Entender a importância dos hormônios na pele, é essencial para você cuidar da sua aparência estética de forma equilibrada e harmônica.
Contrário à crença popular, o estrogênio não é um hormônio unicamente feminino, já que é encontrado nos homens. Em mulheres, estrogênio surge dos ovários e é importante para pele. Constrói colágeno, reduz o tamanho do poro e mantém níveis de umidade, para que a pele seja macia e nutrida. Aos 40, estrogênio diminui nas mulheres, e deixa a pele mais fina e menos elástica. É o motivo de muitas enfrentarem rugas e pele flácida neste estágio.
Popularmente conhecido como hormônio do estresse, o cortisol é produzido como um reflexo natural para ajudar o corpo a lidar com estresse. No entanto, se cortisol é sustentado em doses altas por um período longo de tempo, afeta a pele, podendo acarretar o aparecimento de acne e pele sem brilho.
Junto com estrogênio, a testosterona é necessária para manter o equilíbrio no corpo. A testosterona, é responsável por desencadear as glândulas de produção de sebo, que assegura que a pele fique naturalmente hidratada. Porém, a produção excessiva de sebo, pode deixar a pele oleosa, poros obstruídos e propensa à acne. Isso é muitas vezes, um sintoma de síndrome do ovário policístico, onde a produção de testosterona pode esgotar.
Há uma razão que é chamado de sono da beleza, e a melatonina é o motivo. É conhecida como hormônio vampiro, porque é produzida na escuridão da noite e reduz quando o dia amanhece. A melatonina, é conhecida como antioxidante poderoso, já que neutraliza o dano de radical livre e contraria os sinais de idade.
Os hormônios, a pele e o sono – Há evidência que não dormir o suficiente pode causar pele mais solta e mais linhas.
A qualidade crônica pobre do sono, pode fazer a pessoa aparentar mais velha do que é na realidade. Uma rotina de falta de repouso, pode aumentar sinais de idade intrínsecos, ou seja, a pele estará com mais linhas e mais solta. A pesquisa publicada em Clinical and Experimental Dermatology em 2015, examinou a correlação entre a qualidade do sono, e o envelhecimento intrínseco com 60 mulheres.
Embora o estudo fosse limitado, descobriu que pessoas com boa qualidade do sono, ou seja, aqueles que dormiram em torno de 7 a 9 horas, tiveram pontuação de envelhecimento intrínseco muito menor do que aqueles com qualidade de sono precária. Além disso, os pesquisadores descobriram que a qualidade crônica de sono precária, foi associada com função de barreira de pele reduzida, que pode causar pele seca, e baixa satisfação com a aparência.

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