COLUNA DO EVANDRO Com objetivo de minimizar o estrago feito por Jorge Viana, Marcos Alexandre é aconselhado a buscar um vice crente

A coluna tem informação de uma fonte sobre uma suposta conversa entre o pré-candidato a prefeito de Rio Branco pelo MDB, Marcos Alexandre, e um médico evangélico. Teria sido, naquele encontro, gerado o embrião para a composição de uma chapa que contemple um setor da sociedade que anda se distanciando da esquerda, o dos crentes, sobretudo os mais tradicionais. A direção nesse sentido teria sido tomada com mais obstinação depois da infeliz manifestação do ex-senador Jorge Viana (PT), padrinho de Alexandre, a favor do Hammas, na guerra contra Israel. Jorge, chamando os crentes de “uns bestas daqui”, diz que eles torcem equivocadamente por Israel. Pior ainda foi dizer, na visão dos pentecostais, que Jesus foi um comunista rebelde. A manifestação piorou o que já era bastante ruim, a relação com a crentaiada. Sem ter como fugir da sombra de Viana e de toda a esquerda, Alexandre terá que apelar em busca de um parceiro de chapa que represente o cristianismo, pelas contas mais recentes cerca de 55% da população acreana.

Tradição morrendo
A tradicional procissão de São Sebastião na antiga sede do seringal Andirá está morrendo. Alguns abnegados é que sustentam um pouco da história naquela que foi a mais glomurosa manifestação religiosa dos anos 1960 e 1970. O ex-prefeito de Porto Acre, Ruy Coelho, e o diretor presidente da Cageacre, Pádua Bruzugu, foram os únicos políticos presentes no último sábado na festa que homenageia o Santo.

CURTO CIRCUITO

Deu um choque de alta voltagem na política de Tarauacá o anúncio do nome do empresário Zé Filho como pré-candidato. Tirou todos os pretendentes da comodidade.

Chapa nova em PA
Alguns dissidentes da gestão Bene Damasceno (PP) em Porto Acre estão se juntando à oposição para criar uma grande frente alternativa no município. O ex-secretário de gestões anteriores, Gilcirley Rodrigues, é o pré-candidato escolhido. Entre outros apoios, ele contará com o ex-prefeito Ruy Coelho, um dos mais bem avaliados da história. O grupo deverá disputar pelo União Brasil, com as bênçãos do senador Alan Rick e do deputado federal Fábio Rueda.

Aposta errada
O prefeito Mazinho Serafim (Podemos) é festejado no Acre todo com um dos melhores gestores. Mudou a cara de Sena Madureira. Portanto, apostar que ele poderia não emplacar seu candidato a prefeito é analfabetismo político.

Liberdade seletiva
O senador Márcio Bittar (UB) está indignado com a “liberdade de expressão seletiva” reparada pela Justiça Brasileira. Ele se refere ao caso específico do ex-secretário Francineudo Costa, que está sendo submetido a um inquérito policial por transfobia, por ter defendido banheiro separados.

Uniu todo mundo
É notória a coesão da equipe do governador Gladson Cameli (PP) com a pré-candidatura do Alysson Bestene a prefeito de Rio Branco pelo PP. Todo mundo parece falar a mesma língua. A ideia é chegar com ele ao dois dígitos nas pesquisas logo depois do Carnaval. Caso o governador Cameli consiga transferir votos, é precioso saber quem vai para o segundo turno com o Alysson.

Furo nosso
Furo da coluna, a ida da prefeita de Brasileira, Fernanda Hassem, e todo o seu grupo para o União Brasil tem reflexo focado para 2026. O candidato dela a prefeito terá a seu favor todas as forças contra a possível união de MDB e PP.

Reclamação
Esses dias ouvi reclamação ali perto da casa amarela, do senador Sérgio Petecão (PSD), em relação aos dois deputados estaduais eleitos pelo partido dele, Eduardo Ribeiro e Pablo Bregence. Dizem que os dois se lixam para as questões internas.

Esqueci
Em recente coluna listei cinco pré-candidatos ao Senado em 2026, entre eles Petecão (PSD), Bittar (UB), Gladson (PP), Jorge (PT) e Socorro Neri (PP), tendo esquecido pelo menos um nome, o do empresário Matheus Almeida, que colocara seu nome para a apreciação do eleitor, sendo possivelmente para o Senado.